domingo, 21 de novembro de 2010

Imagens

Estátua “Maria Quitéria de Jesus, Soldado Medeiros", de José P. Barreto (21 de agosto de 1953 - inauguração). Rua Lima e Silva - Praça da Soledade, Bairro da Liberdade, Salvador, BA (ao lado da Igreja N. Sra. da Soledade).



Maria Quitéria: detalhe no Monumento ao 2 de Julho, na Praça do Campo Grande (Salvador, Bahia).


Monumento a Maria Quitéria, cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Maria Quitéria - Feira de Santana, BA.

A imagem da heroína está em todos os quartéis, estabelecimentos e repartições militares da Arma, por determinação ministerial (iconografia de Domenico Failutti, presenteado pela Câmara Municipal de Cachoeira, integra atualmente o acervo do Museu Paulista, em São Paulo)

Por que ela morreu esquecida e somente após meio século sua imagem passou a ser valorizada ?

Apesar de lutar em várias batalhas, e ser muito importante para a Independencia do Brasil, Maria Quitéria era uma mulher. Naquela época mulheres não tinha permissão para muita coisa, e mesmo com as ações de Maria, as mulheres e os homens continuaram com essa opinião. O tempo foi passando e falando pouco sobre ela, já q não era algo comum, porém o Ministro da Guerra determinou que em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército tivessem retrato da patriota. Em 28 de junho de 1996, Maria Quitéria de Jesus, por decreto do Presidente da República, passou a ser reconhecida como Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Acredito que ela só é lembrada hoje em dia, porque teve seu nome usado em um campeonato brasileiro de futebol e pelo decreto do Presidente.

Como viviam as mulheres naquele período

Para moças, pertencentes a grupos sociais privilegiados, os conhecimentos que se procurava transmitir estavam ligados ao ensino da leitura, escrita, doutrina cristã e noções básicas da matemática. Enquanto as menos favorecidas nem esse conhecimento poderiam adquirir.
Entretanto, a preocupação maior era o desenvolvimento para as habilidades artísticas nos trabalhos manuais e no envolvimento com a organização da casa e cuidados com o marido, ou seja, a preparação para ser esposa e mãe dedicadas que ouvissem muito, falassem pouco e se, instruíssem o mínimo necessário como ditava um famoso provérbio português: “uma mulher já é bastante instruída quando lê corretamente as suas orações e sabe escrever a receita da goiabada. Mais do que isto seria um perigo para o lar” 
Nesta condição nem os documentos da época, inventários e testamentos a mulher poderia assinar, necessitando pedir aos homens que por ela o fizessem “por ser mulher e não saber ler”.
As mulheres realmente não tinham muita escolha, eram praticamente tratadas e intituladas inferiores, poucas tentaram mudar essa idéia, como Maria Quitéria, mas a maioria dessas tentativas é sucedida apenas de má fama e mal tratos. Uma situação em que as mulheres se encontravam presas.

Ideais que ela defendia

Maria Quitéria defendia o movimento pró-independência da Bahia ativamente, enviando emissários a toda a Província em busca de adesões, recursos e voluntários para formação de um "Exército Libertador". Ela defendia os ideais de liberdade que movia seus conterrâneos e atendendo aos pedidos da Junta Conciliadora de Defesa que convocou, os habitantes da região para combater os portugueses.

Principais batalhas

Em 29 de outubro de 1822 ela lutou na defesa da Ilha de Maré, e depois dirigiu-se a Itapoã. Em fevereiro de 1823, participou com ímpeto inúmeros combates, atacando inimigos entrincheirados na Pituba, capturando-os e levando-os preso para o acampamento da sua tropa. 
Maria Quitéria lutou também pela defesa da foz do Paraguaçu comandando um grupo de mulheres guerreiras. Com água na altura dos seios, avançou contra uma nau portuguesa, impedido o desembarque de reforços às tropas inimigas. Depois de violentos combates, finalmente, a dois de julho de 1823, as tropas brasileiras marcharam vitoriosas pelas ruas de Salvador, com Maria Quitéria entre elas.

Como era sua farda ?

Na condição de cadete, Quitéria envergava original farda azul com saiote, além de vistoso capacete com penacho e tinha a gola e os punhos da cor verde.

Como ela conseguiu entrar no Exercito

Maria Quitéria pediu permissão a seu pai para se alistar, com o pedido negado, ela fujiu e foi para casa de sua meia irmã, Teresa Maria, casada com José Cordeiro de Medeiros e com a ajuda de ambos, cortou os cabelos, e usando um uniforme de José dirigiu-se à vila de Cachoeira, onde se alistou sob o nome de Medeiros, no Regimento de Artilharia, onde permaneceu até ser descoberta pelo pai, duas semanas mais tarde. Porém teve o reconhecimento do General Labatut, enviado por D.Pedro I para o comando geral da resistência que lhe conferiu as honras de 1º Cadete e o Conselho Interino lhe forneceu dois saiotes, que foram colocados no seu uniforme para diferenciá-la dos outros membros.

Quem era Maria Quitéria

Maria Quitéria de Jesus nasceu no ano de 1797 em São José de Itapororocas, na antiga Província da Bahia, atual Feira de Santana. Filha de Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus, estava noiva em 1821 e 1822, depois fujiu de casa e assim se juntou ao Corpo de Artilharia e, posteriormente, ao de Caçadores, com o apelido de Soldado Medeiros. Lutou em várias batalhas antes de sua identidade ser revelada. No fim de 1822, Maria Quitéria, foi admitida ao Batalhão dos Voluntários de D. Pedro I, tornando-se assim,a primeira mulher a entrar em uma unidade militar no Brasil. Depois de vários combates violentos finalmente,no dia 2 de julho de 1823, as tropas brasileiras marcharam vitoriosas pelas ruas de Salvador, com Maria Quitéria entre elas, junto ao heróico Batalhão dos Periquitos, numa grande festa que selava a unidade nacional e o fim da opressão portuguesa. Consolidada a independência do Brasil, Maria Quitéria retomou sua vida particular e casou-se com Gabriel Pereira, com quem teve uma filha, Luísa.
Morreu aos 61 anos de idade, viúva e sem bens, praticamente esquecida pela história. No ano em que fazia 100 anos de sua morte, o Ministro da Guerra determinou que em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército fosse inaugurado, em 21 de agosto de 1953, o retrato da patriota. Em 28 de junho de 1996, Maria Quitéria de Jesus, por decreto do Presidente da República, passou a ser reconhecida como Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Webmasters

Este blog foi criado para exposição de informações sobre Maria Quitéria, tarefa proposta na aula de História. Segue a seguir os dados dos criadores do Blog.

Alexsander Santiago de Azevedo Junior
Idade: 16

Jardel Robson de Medeiros
Idade: 16

Renê Santana Barela
Idade: 16

Tamires Kiyoko Bessa Fujita
Idade: 16

Todos alunos do 2º Ano no E.E.Profª Odete Fernandes Pinto da Silva, em Guarulhos - SP.
Instruidos pela professora Vera de História.